sexta-feira, 22 de abril de 2011

Feelings...

Levou um tempo até que eu enfim tomasse consciência de como é importante falar de sentimentos. Acho que perdi um pouco essa idéia do quão importante era expor meus sentimentos, afinal eu os quero tanto mas não sei se consigo passar aquilo que eu sinto para os outros. Por muitas vezes preferi acreditar que esconder aquilo que eu sentia fazia parte de me proteger contra as possíveis dores amorosas que viriam fatalmente a acontecer... Digo isso até de uma forma um tanto negativista, como se todo relacionamento meu fosse acabar, o que de fato não deixa de ser verdade, visto que tudo na vida um dia acaba. Esse ponto negativo surgiria pelo fato de meus relacionamentos de fato não terem uma longa duração. Que importância isso poderia ter na minha vida? Não muita, acreditei! Mas algo faz com que ela permaneça martelando o meu imaginário. Não consigo entender o porque de certas coisas que acontecem comigo, acabo culpando os outros, quando na verdade o problema sou eu! Vejo as pessoas lidando com esse tipo de sentimento e vejo que talvez eu crie um monstro na minha cabeça... que sentimento é esse que tanto falo... AMOR!
Na verdade não digo verdadeiramente amor, afinal quando conhecemos alguém, de primeira não sentimos amor, mas sim gostamos de estar na presença da pessoa admirada, gostamos de fazer carinho e de sermos acariciados. Gostamos de conhecer cada fase de sua vida, de vasculhar seus traços mais marcantes e até mesmo os mínimos detalhes de sua expressão e gostamos de olhar nos olhos... e conhecer aquilo que de mais profundo se encontra ali naquele ser. Gostamos de perceber que aqueles olhos nos veem da mesma maneira que nós o vemos... gostamos de perceber que todo afeto é recíproco e multiplicado a cada encontro de olhares.
Mas o que fazer quando se descobre que tudo isso se perdeu? Não sei mais corresponder...
Ainda não vejo o amor como o encontro de duas almas, até porque ainda não encontrei a minha. Porém espero um dia encontrar. Estou na promessa de achar alguém tão especial que me faça repensar a impossibilidade de amar. Não quero parecer desesperada... posso esperar sinceramente a chegada de alguém que me faca tão feliz que compense o tempo que esperei. E se assim for ainda agradecerei pela sua chegada.
Quero eu algo impossivel? Acho que não... eu quero algo que acredito existir.
Estaria eu sendo muito poética e até exagerada? Talvez... quem nunca quis se sentir na pele de Vínicius de Moraes? Quem nunca escreveu poemas? Quem nunca jogou com as palavras, e as jogou em um texto sem sentido?
Pois quem nunca tempo, deveria muito tentar. Escrever sem um ponto de partida e um de chegada faz bem... Aqui vai uma boa dica!
Acho que consegui escever tudo aquilo que a minha mente devaneou o dia todo...
Um beijo pra quem é de beijo, um abraço pra quem é de abraço!